terça-feira, 28 de abril de 2009

Estratégia de Combate às Alterações Climáticas pela EDP







Dia Mundial da Terra luta pelo planeta há quase 40 anos

O Dia Mundial da Terra teve a sua primeira edição no dia 22 de Abril de 1970, nos Estados Unidos, e, desde então, nunca mais cessou no seu projecto de celebrar a terra e renovar o compromisso global de construir um planeta cada vez mais seguro, saudável e limpo. Em 1990, o dia 22 de Abril foi adoptado mundialmente como o Dia da Terra, dando um grande impulso aos esforços de reciclagem e de protecção do ambiente a nível mundial. Fundado pelo senador americano Gaylord Nelson, do Estado de Wisconsin, e organizado por Denis Hayes, advogado ambiental e presidente da Bullitt Foundation, uma fundação ambiental em Seattle, o Dia Mundial da Terra é um evento anual que promove a cidadania ambiental através da realização de variadas acções a nível local.
Uma economia livre de carbono, baseada em energias renováveis, o compromisso individual com vista a um consumo responsável, e uma economia verde que proporcione a criação de empregos verdes são os seus princípios básicos. Luta mais actual do que nunca Apesar de estar quase a celebrar o seu 40º aniversário, nunca, como agora, o princípio do Dia Mundial da Terra se revelou tão premente e actual. Os gelos do Árctico recuaram de 6 a 7 por cento no Inverno e de 10 a 12 por cento no Verão, nos últimos 30 anos, indica um relatório apresentado pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA). Como consequência do aquecimento da atmosfera, a fusão dos gelos também acelerou as alterações climáticas, uma vez que a neve e o gelo reflectem 70 a 80 por cento da energia solar, enquanto a água a absorve. O Painel Internacional sobre Alterações Climáticas prevê um aumento da temperatura média do ar entre 0,8°C e 2,6°C em 2050, e entre 1,4°C e 5,8°C em 2100. Na Europa meridional este aumento será particularmente pronunciado no Verão. Por outro lado, os Invernos deverão tornar-se mais húmidos, com um aumento de precipitação de 1 a 4 por cento por década, enquanto os Verões deverão tornar-se mais secos, com uma redução de cerca de 5 por cento por década. Mas já hoje em dia, em várias regiões do planeta, existem comunidades inteiras que precisam de percorrer dois a três quilómetros por dia para chegarem a uma fonte pública de água. Esta história de vida faz parte da realidade de 1,1 mil milhões de pessoas em todo o mundo que ainda não têm acesso a água potável. Consumo sustentável precisa-se Por todas estas razões, o Dia Mundial da Terra luta por uma economia livre de carbono e por um consumo responsável. Considerando as tendências projectadas para os países desenvolvidos, o relatório «Talk the Walk – Advancing Sustainable Lifestyles through Marketing and Communications», elaborado pela consultora Utopies, pela UNEP (United Nations Environment Programme) e pela United Nations Global Compact, em Dezembro de 2005, alerta para a necessidade de se operar a «desconexão absoluta» com o estilo de vida actual, de modo a permitir uma redução do impacte ambiental, isto apesar dos aumentos globais de população e do consumo per capita. O consumo responsável consiste em ter em conta as repercussões sociais, económicas e ambientais no momento de fazer diferentes opções de consumo. A ideia base que deve presidir a um consumo responsável é ter em conta o seu impacte, consumindo com consciência da proveniência, qualidade e condições da produção. A ideia é «consumir sem destruir», de forma ambientalmente sustentável a longo prazo.

Fonte: Ambiente Online

Clima: indígenas querem direitos protegidos

Comunidades indígenas de todo o mundo explorarão, a partir desta segunda feira, no Alasca, a possibilidade de criar um regime de direitos humanos que proteja as vítimas da «migração climática», gerada pelo aquecimento global, avança a agência EFE. A ideia da criação de um regime legal internacional que proteja os direitos de comunidades despovoadas é um dos temas da discussão que terá lugar na Cimeira Mundial dos Povos Indígenas sobre a mudança climática, com inicio esta segunda feira e é promovida pela Universidade das Nações Unidas.
Robin Bronen, advogada norte-americana, é uma das delegadas da cimeira. Bronen, também especialista em migração climática, afirma que «as comunidades forçadas a mudar-se devem participar no processo, incluindo a decisão inicial da mudança».
«Apesar de parecer óbvio, esses direitos podem ser desprezados em muitos lugares e deveriam ser definidos e protegidos internacionalmente», alertou Bronen através de um comunicado.
«Indígenas» pouco «contribuíram» para alterações climáticas
A presidente da Cimeira, Patrícia Cochran, afirmou que «os povos indígenas foram os que menos contribuíram para o problema mundial da mudança climática, mas, com quase toda a certeza, serão os mais castigados pelo seu impacto». Os povos indígenas são compostos por 300 a 350 milhões de pessoas (cerca de seis por cento da população mundial) e encontram-se «distribuídos» por quase cinco mil grupos distintos em mais de 70 países.
Cerca de 400 representantes dos povos indígenas e delegados de 80 países encontram-se reunidos em Anchorage, durante esta semana, para chamar à atenção sobre as consequências que as alterações climáticas têm nas suas comunidades. A conferência servirá também para partilhar experiencias sobre como o conhecimento tradicional de povos indígenas pode mitigar os efeitos das alterações climáticas e ajudar ao processo de adaptação.
A Cimeira encerra na próxima sexta-feira com a declaração de um plano de acção que servirá como «um apelo ao aos governos de todo o mundo para que incluam, por completo, os povos indígenas» em qualquer acordo sobre as alterações climáticas que venha a ser adoptado no futuro em substituição do Protocolo de Quioto.

Fonte: IOL Diário

Alterações climáticas agravarão zonas mortas do oceano

As chamadas zonas mortas do oceano aumentarão se o aquecimento global e as emissões de dióxido de carbono para a atmosfera não forem reduzidos, adverte um grupo de cientistas em estudo publicado pela revista Science. De acordo com os pesquisadores do Instituto de Pesquisas do Aquário da Baía de Monterey, as zonas mortas aumentaram nos últimos anos, por conta da rápida redução do oxigénio disponível nas águas dos mares.
Como resultado, houve uma rápida acidificação das águas, que se tornam incapazes de suportar vida.
A influência do aumento da concentração de CO2 nas águas já havia sido anunciada em estudos anteriores, que verificaram uma perda de cálcio nos recifes de coral e em outros organismos.
No novo estudo, os cientistas Peter Brewer e Edward Peltzer afirmam que as concentrações elevadas de CO2 impõem uma pressão fisiológica aos animais marinhos que afecta a capacidade de movimento e reprodução dessas criaturas.
De acordo com dados das Nações Unidas, o número de zonas mortas nos oceanos começou a aumentar desde 1970 e hoje é de cerca de 150. A maioria das zonas mortas registadas pela ONU é provocada pelo excesso de nitrogénio, despejado no mar por causa do uso de fertilizantes em lavouras.
A chamada "cascata de nitrogénio" propicia um aumento do plâncton, pequenos organismos que, multiplicando-se, eliminam rapidamente o oxigénio disponível para a vida marinha.
Brewer e Peltzer reconhecem que não existem modelos capazes de medir com precisão como o alto nível de CO2 na atmosfera afecta a absorção do gás pelo mar.
Os cientistas dizem que, nas zonas oceânicas onde existe boa oxigenação, o aumento do CO2 marinho não chega a afectar a vida. Mas o aquecimento global tende a reduzir os níveis de oxigénio na água, e com isso "o efeito conjunto será grave", afirmam.

Fonte: Estadão Online

A “vingança” da Natureza?

O mar vai subir e engolir terras, ninguém tem dúvidas disso. O processo já começou e, como os cientistas descobriram, grande parte da culpa deve ser atribuída ao Homem, por tudo o que tem feito ao planeta. Portugal será muito diferente se o nível médio das águas começar a subir, um fenómeno que tem aumentado, nos últimos anos, devido ao aquecimento global. As previsões da generalidade dos especialistas coincidem todas no mesmo ponto: se as águas continuarem a subir ao ritmo actual, no final deste século cerca de 100 milhões de pessoas em todo o mundo terão as casas submersas. Países como a Holanda e o Bangladesh ficarão seriamente diminuídos.
Para que as águas subam, por exemplo, 100 metros, é necessário que derreta completamente todo o gelo da Gronelândia, do Árctico e da Antárctida. Quando isso acontecer, dentro de muitas centenas de anos, quem estiver nesta zona do planeta poderá observar o Algarve quase reduzido à zona de montanha e Lisboa, Setúbal, Aveiro e Porto ficarão submersos. Mas essas gerações futuras saberão que foi na nossa época que se iniciou essa subida dos oceanos, e tudo por culpa das actividades humanas.

Visão, nº428, Maio de 2001 (adaptado)

terça-feira, 21 de abril de 2009

terça-feira, 14 de abril de 2009

Reflexão do Grupo

"O Ambiente é muito importante para a paz, uma vez que quando destruímos os nossos recursos e estes escasseiam fazemos guerras para os conseguir." «Wangari Maathai»

Esta alteração do ambiente condicionada pela escassez de recursos (por açcões antrópicas) designa-se por impacte ambiental.
Para evitar este problema têm de ser adoptadas medidas que se enquadrem num modelo de desenvolvimento sustentável, para que não haja degradação dos ecossistemas. Caso essas medidas não sejam cumpridas, o ambiente vai-se começar a ressentir, devido a tanta poluição (gases que sobem para a atmosfera, principalmente) que vai, por consequinte, causar a destruição da Camada de Ozono. Ao permitir que os raios "entrem" na nossa atmosfera, o planeta vai aquecer cada vez mais, originando um grande Aquecimento Global.

terça-feira, 10 de março de 2009

Sabias que ?...

Luta contra as alterações climáticas (+)

«A UE levou a sério as metas de redução de emissões poluentes do Protocolo de Quioto. Tendo em conta que a produção de energia gera 80 % destas emissões, apostou-se na redução do consumo e nas energias "limpas". Em 2006, os 15 países obrigados por Quioto a reduzir emissões, já poluíam menos 3% do que em 1990.»


Escassez de água (-)

«Nove países sofrem com a escassez de água: Bélgica, Bulgária, Chipre, Alemanha, Itália, Malta, Macedónia, Espanha e Reino Unido. Em Espanha 700 tanques de dessalinização abastecem 8 milhões de pessoas com água do mar.»


O impacto da PAC (-)

«No sul da Europa, a agricultura consome metade da água disponivel. O sector gera ainda 50 % do azoto que polui os rios e 9 % das emissões poluentes. Segundo a AEA, a Política Agrícola Comum (PAC) não incentiva a agricultura amiga do ambiente.»


Qualidade do ar (-)

«Desde 1997, 50 % da população urbana europeia pode ter estado exposta a concentrações de partículas poluentes acima dos limites impostos pela UE para proteger a saúde pública. Gases como o ozono e o nitrogénio agravam a incidência de doenças respiratórias.»


Riscos actuais da bioenergia (-)

«A bioenergia (incluindo biocombustíveis) já é a fonte de energia dominante na Europa e é um dos negócios do futuro. A AEA alerta para o impacto da produção dos biocombustíveis no preço dos alimentos e no aumento da desflorestação em locais como a Amazónia. E apela à sua produção a partir de matérias primas não alimentares.»

(+) -> atitutes positivas
(-) -> atitutes negativas

Maus sinais em 2009


Falta de água...cidades poluídas...agricultura agressiva para o ambiente...espécies em risco...

...Sinais como estes mostram que, apesar de preocupados, ainda fazemos pouco pelo ambiente...

A Agência Europeia de Ambiente (AEA) alertou para oito questões a resolver em prol do ambiente. Dessas apenas uma merece sinal positivo na Europa: a luta contra as alterações climáticas.

Contudo, o derretimento dos glaciares pode deixar a Europa Central com escassez de água.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Degelo

O degelo vem ocorrendo em todo o planeta. Sendo a região em torno do oceano Árctico é a mais afectada. Nos últimos anos, a camada de gelo deste oceano tornou-se 40% mais fina e a sua área diminuiu 14%.
Em apenas 30 anos, o aumento foi de 2.75º C. No Árctico vem diminuindo 10% a cada década desde 1980 . No outro extremo da Terra, a Antárctica sofreu elevação da temperatura de 2,5ºC desde 1940. Só depois de 1997 essa região registou um degelo de 3 mil quilómetros quadrados.
As grandes cadeias montanhosas também estão a perder as suas camadas de gelo o que irá afectar a vida das populações circundantes a essas regiões.

Efeito de Estufa

O clima da Terra foi fortemente alterado pela retenção de radiação infravermelha emitida pela superfície da terra feita por diversos gases que se encontram na Troposfera, designando-se assim Efeito de Estufa. Este efeito natural é responsável por manter a temperatura media do nosso planeta, cerca de 15ºC, uma vez que se tal não existisse a temperatura media seria cerca de -18ºC. No entanto, actualmente, devido ás actividades humanas, (industria, agricultura, tráfego, desflorestação...) tem aumentado a intensidade do Efeito de Estufa.

Destruição da Camada do Ozono

Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão a destruir a camada do ozono, sempre que reagem com ele. São as substâncias (químicas a maioria) fabricadas pelo homem que estão a danificar a nossa camada de ozono. Estas substâncias são os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos, o CO2 produzido pela queima de combustíveis fosseis como o carvão e o petróleo, e os CFCs.
O cobertor de ar em redor do globo não só conserva o calor que de outra forma se escaparia para o espaço, como também o distribui de uma forma muito mais uniforme.

Só em 1977, cientistas britânicos detectam a existência de um buraco na camada sobre a Antárctida.

Chuvas Ácidas

É um problema que tem vindo a afectar de forma global várias zonas do nosso planeta. Os gases com azoto e enxofre, por exemplo, NO2 e SO2, produzidos nas mais diversas actividades humanas (centrais eléctricas, industrias pesadas, transportes rodoviários e queima da biomassa) das sociedades dos países mais desenvolvidos, ao reagir com o vapor de água existente na atmosfera, produzem ácidos com efeitos muito destruidores, como é o caso do ácido nítrico e do ácido sulfúrico. As neves ácidas e as chuvas ácidas (pH inferior a 5,6), ao atingirem a superfície terrestre, provocam nesses locais enormes perdas na produtividade agrícola, dado que se verifica a acidificação dos solos. Além deste tipo de danos causados nos solos, também obras consideradas como o património da Humanidade têm vindo a ser drasticamente afectadas em muitas cidades, como, por exemplo, Atenas e Roma, originando agressões consideradas irreparáveis. Por exemplo, os monumentos atenienses degradam-se mais nos últimos 40 anos do que nos 2000 anos anteriores.

Poluição Atmosférica


A poluição atmosférica resulta da emissão de gases poluentes ou de partículas sólidas na atmosfera.
Pode provocar uma degradação dos ecossistemas devido ao lançamento de inúmeras substâncias (radioactivas, ácidas, recalcitrantes, etc.) e não respeita fronteiras, por isso pode se tratar de um problema local e transfronteiriço. Este tipo de poluição pode dar origem ao efeito estufa, às alterações climatéricas, à diminuição da qualidade do ar, a problemas de saúde nos seres vivos como diversas doenças respiratórias, diversos tipos de cancros, entre outros.

Aquecimento Global




Neste blog vamos dar a conhecer as causas e consequências do Aquecimento Global sendo elas:

Causas :
- Poluição Atmosférica;
- Chuvas Ácidas;
- Destruição da camada do ozono;
- Efeito de estufa;

Consequências:
- Degelo;